Saudades do meu tempo de escola
Música, vídeos, filmes, comentários... Tudo o que se lembrar dos anos 70 - 80 - 90. Comente, sugira, relembre, sonhe...
domingo, 19 de maio de 2013
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Nasceste antes de 1986?
Então lê isto... Se não... lê na mesma....
Esta merece!!!!! Deliciem-se...
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60,70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Para todos os outros que não têm a idade suficiente , pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle, entre muitos outros.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças.
Esta merece!!!!! Deliciem-se...
De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60,70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas,em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas 'à prova de crianças', ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões.
Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box.
Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos á rua.
Jogávamos ao elástico e à barra e a bola até doía!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal.
Havia lutas com punhos mas sem sermos processados.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola;
Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.
És um deles?
Parabéns!
Para todos os outros que não têm a idade suficiente , pensei que gostassem de ler acerca de nós.
Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho... E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.
A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986, ou depois. Chamam-se jovens.
Nunca ouviram 'we are the world' e uptown girl conhecem de westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle, entre muitos outros.
Para eles sempre houve uma só Alemanha e um só Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo tivesse sido um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie, são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorris.
2. Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3. Os teus amigos estão casados ou a casar.
4. Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5. Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6. Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7. Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.
8. Vais encaminhar este e-mail para outros amigos porque achas que vão gostar.
SIM ESTÁS A FICAR VELHO heheheh , mas tivemos uma infância do caraças.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Morreu a Emília do Sítio do Picapau Amarelo
Tinha 76 anos mas será sempre recordada como a jovem Emília da série juvenil brasileira "Sítio do Picapau Amarelo".
Dirce Migliaccio morreu, esta manhã, vítima de pneumonia, no Rio de Janeiro. Estava internada desde 17 deste mês no Hospital Municipal Álvaro Ramos, mas no início do ano já sofrera um acidente vascular cerebral.
O irmão, Flávio Migliaccio (Karan na nova novela da SIC, o "Caminho das Índias"), foi levado para o hospital depois de receber a notícia, para medir a pressão arterial depois do choque.
por Joana Viana, Publicado em 22 de Setembro de 2009
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
Vasco Granja morreu esta madrugada em Cascais
Foi o primeiro a usar o termo "banda desenhada" 04.05.2009 - 16h04 Carlos Pessoa
Vasco Granja, divulgador de banda desenhada e do cinema de animação em Portugal, morreu esta madrugada em Cascais. Tinha 83 anos.
Autodidacta e com múltiplos interesses culturais ao longo da sua vida, Vasco Granja nasceu em Campo de Ourique (Lisboa) a 10 de Julho de 1925. Começou a trabalhar, ainda muito novo, nos antigos Grandes Armazéns do Chiado, e depois ao balcão da Tabacaria Travassos, na baixa lisboeta, que consideraria, anos mais tarde, a sua universidade. O seu interesse pelo cinema surge na adolescência e aos 16 anos chegaria a ser admitido como segundo assistente de fotografia no filme “A Noiva do Brasli”, de Santos Neves.
No início da década de 50 envolve-se no movimento cineclubista, tendo desempenhado funções directivas no Cine-Clube Imagem. Granja foi preso pela primeira vez pela polícia política do Estado Novo em Novembro de 1954, quando militava clandestinamente no PCP. Esteve preso sem julgamento seis meses e quando foi libertado voltou às suas actividades cineclubísticas e à divulgação cultural na imprensa. Datam de 1958 os seus primeiros artigos sobre o cinema de animação, nomeadamente na sequência da descoberta dos filmes experimentais do canadiano Norman McLaren.
No início da década de 60 arranja trabalho na Livraria Bertrand, onde se manteve até à reforma.
É preso de novo em 1963, julgado e condenado a 18 meses de prisão. Quando foi libertado, em 1965, Vasco Granja retoma a sua actividade cultural, com artigos nos “media” sobre cinema e literatura.
O seu nome é habitualmente associado à divulgação da banda desenhada em Portugal. O termo “banda desenhada” é, aliás, utilizado pela primeira vez por Granja num artigo publicado pelo “Diário Popular” em 19 de Novembro de 1966.
Integra a equipa fundadora da revista francesa de crítica e ensaio de banda desenhada “Phénix”, nos anos 60 e participa regularmente no Salone Internazionale dei Comics, em Lucca (Itália), o mais importante encontro do género nos anos 70.
Em Portugal, a sua actividade de divulgação da banda desenhada intensifica-se a partir do aparecimento da edição portuguesa da revista “Tintin”, em Junho de 1968, onde escrevia e traduzia artigo, além de ter a responsabilidade da secção de cartas aos leitores. Foi director da segunda série da revista “Spirou” (edição portuguesa) e coordenador da edição de banda desenhada da Bertrand. Animou o “Quadrinhos”, um dos primeiros fanzines surgidos em Portugal, em 1972. Esteve ligado à fundação da primeira livraria especializada de BD em Lisboa, O Mundo da Banda Desenhada, em 1978.
Em 1974 e 1975 integra o júri do Salão Internacional de BD de Angoulême. Depois de 25 de Abril de 1974, Vasco Granja mantém um programa regular sobre cinema de animação na RTP, que teve mais de 1000 emissões e divulgou sistematicamente as grandes escolas internacionais do género. Estava reformado desde 1990.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Quem não se lembra de Vasco Granja?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Novas regras para a reforma em Portugal
Limite de idade (70 anos)
Adequação dos Organismos ao limite de idade para reforma: Tendo em vista a nova idade mínima para reforma, sugerimos que sejam tomadas algumas providências para sobrevivência de toda e qualquer empresa:
1. Transformação das escadas existentes em rampas com corrimão não escorregadio;
2. Colocação de suporte para apoio nas casas de banho após a ampliação para possíveis cadeiras de rodas;
3. Substituição de todo o sistema de telefones, por aparelhos mais modernos que possibilitem que a perda de audição provocada pela idade avançada, seja compensada com o aumento de volume amplificado;
4. Aumento de tamanho de todas as fontes de impressão dos documentos emitidos a partir desta data, possibilitando a leitura em futuro próximo;
5. Compra de lentes de aumento para distribuição aos funcionários;
6. Aumento de tamanho dos monitores de computador para 27 polegadas ;
7. Implementação dos seguintes tipos de falta não descontada:
Ø Esquecimento do local de trabalho;
Ø Esquecimento de como se faz o trabalho;
Ø Falta de ar;
Ø Incontinência urinária;
Ø Dor nas costas;
Ø Comparência em funeral de colegas que estavam prestes a aposentar-se.
8. Implementação de porta bengalas em todas as mesas de trabalho;
9. Despertador individual para casos de sono diurno;
10. Aumento das letras de todos os computadores;
11. Instalação de uma UTI Geriátrica de última geração;
12. Aumento do 'time-out' para o encerramento das portas dos elevadores, tendo em vista a agilidade de locomoção dos funcionários ainda existentes;
13. Aquisição de armários para fraldas e remédios para uso dos funcionários;
14. Proibição de qualquer actividade ou vestuário dos funcionários mais
novos que possa provocar ataque cardíaco ou desregulamento do marca-passo do colega, próximo da idade mínima em questão;
15. Criação de exercícios físicos voltados para a terceira e quarta idade;
16. Revisão da avaliação de desempenho do funcionário, incluindo o item 'Lembrança da Senha', sendo que o funcionário, prestes a aposentar-se nos termos da lei, que ainda se lembre da sua senha, tenha a nota máxima neste item;
17. Alteração nas instruções de pedido de aposentação: Incluir Atestado de Óbito.
Adequação dos Organismos ao limite de idade para reforma: Tendo em vista a nova idade mínima para reforma, sugerimos que sejam tomadas algumas providências para sobrevivência de toda e qualquer empresa:
1. Transformação das escadas existentes em rampas com corrimão não escorregadio;
2. Colocação de suporte para apoio nas casas de banho após a ampliação para possíveis cadeiras de rodas;
3. Substituição de todo o sistema de telefones, por aparelhos mais modernos que possibilitem que a perda de audição provocada pela idade avançada, seja compensada com o aumento de volume amplificado;
4. Aumento de tamanho de todas as fontes de impressão dos documentos emitidos a partir desta data, possibilitando a leitura em futuro próximo;
5. Compra de lentes de aumento para distribuição aos funcionários;
6. Aumento de tamanho dos monitores de computador para 27 polegadas ;
7. Implementação dos seguintes tipos de falta não descontada:
Ø Esquecimento do local de trabalho;
Ø Esquecimento de como se faz o trabalho;
Ø Falta de ar;
Ø Incontinência urinária;
Ø Dor nas costas;
Ø Comparência em funeral de colegas que estavam prestes a aposentar-se.
8. Implementação de porta bengalas em todas as mesas de trabalho;
9. Despertador individual para casos de sono diurno;
10. Aumento das letras de todos os computadores;
11. Instalação de uma UTI Geriátrica de última geração;
12. Aumento do 'time-out' para o encerramento das portas dos elevadores, tendo em vista a agilidade de locomoção dos funcionários ainda existentes;
13. Aquisição de armários para fraldas e remédios para uso dos funcionários;
14. Proibição de qualquer actividade ou vestuário dos funcionários mais
novos que possa provocar ataque cardíaco ou desregulamento do marca-passo do colega, próximo da idade mínima em questão;
15. Criação de exercícios físicos voltados para a terceira e quarta idade;
16. Revisão da avaliação de desempenho do funcionário, incluindo o item 'Lembrança da Senha', sendo que o funcionário, prestes a aposentar-se nos termos da lei, que ainda se lembre da sua senha, tenha a nota máxima neste item;
17. Alteração nas instruções de pedido de aposentação: Incluir Atestado de Óbito.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Novelas e afins...
Os anos 70 e 80 ficaram e marcaram a nossa forma de ser e de estar pela música, pelos filmes, pelo colorido da moda, pela boa disposição de grandes peças de teatro, e pela vida que levei numa pequena vila da Beira Baixa de onde sairam grandes talentos da nossa sociedade cultural.
Os anos 80 deixam-me saudades, recordo-os por tudo e por nada: por algum perfume que me transporta no tempo, por uma musica ouvida na renascença, por um prato de culinária que só a minha avó (já falecida) fazia, uma voz mais elevada ou enfurecida que me lembra os ralhetes que a minha mãe (já falecida) me dava devido à minha irreverência, enfim... e as porradas verbais que levava por ver as novelas, mas isso dava um livro, acreditem... eu apaixonei-me aos 7 anos pela "Gabriela Cravo e Canela" e segui todos os episódios apesar dos meus pais não quererem, mas era a única que dava, tinha um valor diferente do que se vê agora. Eram 20/30 minutos a seguir aos 20/30 minutos das noticias do dia, no único canal de televisão de que dispunha. Era fantástico ver uma mulata bonita, irreverente e descalça (eu identificava-me muito embora seja caucasiana).
A partir daí vi todas. Todas contribuiram para a formação de alguns traços que me são caracteristicos (saliento que eramos um país fechado, num pós ditadura onde no interior do país não chegava ainda a cultura. Não havia acesso a conversas de foro sexual com ninguém, a mentalidade muito conservadora, fazia de nós, crianças, exploradores natos de outros valores - os meus pais foram emigrantes e eram mais "open minded".
Lembro com grande saudade a Escrava Isaura com Lucélia Santos, à hora do almoço, a Ciranda de Pedra com Eva Wilma no papel de suposta louca, O pai herói com Toni Ramos, O Astro com Francisco Cuoco, a Tieta do Agreste com Betty Faria, Água Viva com Reginaldo Faria, Guerra dos Sexos com Paul Autran, Roque Santeiro com Duarte Lima e Débora Duarte e etc... etc... seria uma lista interminável.... mas hà bem pouco tempo fiquei muito marcada pela novela "O Clone" - foi sem dúvida a que mais me fez pensar na realidade das mulheres muçulmanas e na condição humana.
Ver novelas é saudável, mas apenas seguir uma ou duas... mais que isso é vício e como qualquer vicio... é mau! São uma distracção e não uma obrigação. Hoje em dia tudo é mais banalizado e perdem-se valores de quem só nos finais de 70 e inicios de 80 viveu essa realidade social.
Como é bom recordar tempos tão maravilhosos, como diria António Mourão "oh tempo, volta p'ra trás, traz-me tudo o que eu perdi..."
Os anos 80 deixam-me saudades, recordo-os por tudo e por nada: por algum perfume que me transporta no tempo, por uma musica ouvida na renascença, por um prato de culinária que só a minha avó (já falecida) fazia, uma voz mais elevada ou enfurecida que me lembra os ralhetes que a minha mãe (já falecida) me dava devido à minha irreverência, enfim... e as porradas verbais que levava por ver as novelas, mas isso dava um livro, acreditem... eu apaixonei-me aos 7 anos pela "Gabriela Cravo e Canela" e segui todos os episódios apesar dos meus pais não quererem, mas era a única que dava, tinha um valor diferente do que se vê agora. Eram 20/30 minutos a seguir aos 20/30 minutos das noticias do dia, no único canal de televisão de que dispunha. Era fantástico ver uma mulata bonita, irreverente e descalça (eu identificava-me muito embora seja caucasiana).
A partir daí vi todas. Todas contribuiram para a formação de alguns traços que me são caracteristicos (saliento que eramos um país fechado, num pós ditadura onde no interior do país não chegava ainda a cultura. Não havia acesso a conversas de foro sexual com ninguém, a mentalidade muito conservadora, fazia de nós, crianças, exploradores natos de outros valores - os meus pais foram emigrantes e eram mais "open minded".
Lembro com grande saudade a Escrava Isaura com Lucélia Santos, à hora do almoço, a Ciranda de Pedra com Eva Wilma no papel de suposta louca, O pai herói com Toni Ramos, O Astro com Francisco Cuoco, a Tieta do Agreste com Betty Faria, Água Viva com Reginaldo Faria, Guerra dos Sexos com Paul Autran, Roque Santeiro com Duarte Lima e Débora Duarte e etc... etc... seria uma lista interminável.... mas hà bem pouco tempo fiquei muito marcada pela novela "O Clone" - foi sem dúvida a que mais me fez pensar na realidade das mulheres muçulmanas e na condição humana.
Ver novelas é saudável, mas apenas seguir uma ou duas... mais que isso é vício e como qualquer vicio... é mau! São uma distracção e não uma obrigação. Hoje em dia tudo é mais banalizado e perdem-se valores de quem só nos finais de 70 e inicios de 80 viveu essa realidade social.
Como é bom recordar tempos tão maravilhosos, como diria António Mourão "oh tempo, volta p'ra trás, traz-me tudo o que eu perdi..."
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Saudosismo
Ao ouvir a minha rádio favorita no momento, apeteceu-me escrever algo sobre a minha adolescência, sendo que partilho (de certeza) esta nostalgia com muitas pessoas.
Pois vou tentar fazer recordar alguns momentos desses.
Peço ajuda e faremos um blog muito interessante.
Pois vou tentar fazer recordar alguns momentos desses.
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Aahhh.... bons velhos anos 80
E se pudesse voltar atrás, a que ano da sua vida voltaria?
Qual foi o ano que mais o marcou? Porquê?
Fale, desabafe, comente... eu prometo responder e apoiar.
Mesmo que haja música de anos mais actuais o que importa é ouvir música!
Qual foi o ano que mais o marcou? Porquê?
Fale, desabafe, comente... eu prometo responder e apoiar.
Mesmo que haja música de anos mais actuais o que importa é ouvir música!
Muito interessante
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- Your Song (1970)
Enigma
Eurovisões - participações portuguesas
- 1969 - Desfolhada Portuguesa - Simone de Oliveira
- 1970 - Onde vais rio que eu canto - Sérgio Borges
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- 1971 - Menina - Tonicha
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- 1972 - A festa da vida - Carlos Mendes
- 1972 - A festa da vida - Carlos Mendes
- 1973 - Tourada - Fernando Tordo
- 1974 - E depois do adeus - Paulo de Carvalho
- 1975 - Madrugada - Duarte Mendes
- 1976 - Uma flor de verde pinho - Carlos do Carmo
- 1977 - Portugal foi a razão - Paulo Carvalho
- 1978 - Dai li dou - Gemini
- 1979 - Sobe sobe balão sobe - Manuela Bravo
- 1980 - Grande grande amor - José Cid
- 1981 - Play back - Carlos Paião
- 1982 - Bem bom - Doce
- 1983 - Esta balada que te dou - Armando Gama
- 1984 - Silêncio e tanta gente - Maria Guinot
- 1985 - Penso em ti - Adelaide Ferreira
- 1986 - Não sejas mau p'ra mim - Dora
- 1987 - Neste barco à vela - Nevada
- 1988 - Voltarei - Dora
- 1989 - Conquistador - Da Vinci
- 1990 - Sempre há sempre alguém - Nucha
- 1991 - Lusitana Paixão - Dulce Pontes
- 1992 - Amor de água fresca - Dina
- 1993 - Cidade até ser dia - Anabela
- 1994 - Chamar a musica - Sara Tavares
Eurovisões - vencedores
- 1977 - L'oiseau et l'enfant - Marie Myriam - France
- 1978 - A-ba-ni-bi - Izhar Cohen and Alpha Beta Group - Israel
- 1979 - Hallelujah - Israel
- 1980 - What's another year - Johnny Logan - Ireland
- 1981 - Making your mind up - Bucks Fizz - UK
- 1982 - Ein Bisschen Frieden - Nicole - Alemanha
- 1983 - Si la vie est un cadeau - Corrine Hermés - Belgica
- 1984 - Diggie-Loo Diggie-lay - Harreys - Suécia
- 1985 - La det swinge - bobbysocks - Noruega
- 1986 - J'Aime La Vie - Sandra Kim - Belgium
- 1987 - Hold me now - Johnny Logan - Ireland
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- 1990 - Insieme: 1992 - Toto Cotugno -Itália
- 1991 - Fangad Av En Stormvind - Carola - Suécia
- 1992 - Why me? - Linda Martin - Ireland
- 1993 - In your eyes - Niamh Kavanagh - Ireland
- 1994 - Rock' N' Roll Kids - Paul Harrington & Charlie McGettigan - Ireland
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- 1997 - Love Shine a Light - Katrina & the Waves - UK
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Peter Cetera
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Pink Floyd
- A Momentary Lapse Of Reason
- Another Brick in the Wall - The Wall
- Hey you
- In The Flesh (1980)
- Learning to fly (1980)
- On the turning Away (1988) - A delicate sound of Thunder
- One of these days
- Shine on your crazy diamonds
- Sorrow (1988) - A delicate Ound of Thunder
- Time - The darkside of the moon
- Us and Them - The darkside of the moon
- Wish you were here
Queens
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Rita Coolidge
Sabrina
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Talk Talk
Taylor Dyane
T'Pau
The Communards
Tina Turner
- Goldeneye (James Bond)
- I don't want to fight no more
- It's only rock and roll (1988) - com Mick Jagger
- Missing you (1996)
- Private Dancer
- Proud Mary - com Ike Turner
- River Deep Mountain High - com Ike Turner
- Simply the best (1984)
- Tributte to Tina's
- Typical Male
- We don't need another hero "Thunderdome"
- What's love got to do with it (1984)